De acordo com a publicação, o jovem estaria sendo coagido a participar do jogo.
Ele desabafou sobre a situação com a mãe dois dias antes de tirar a própria vida. Segundo ela, o filho disse ter cumprido desafios como se filmar no alto de um edifício e tentar desenhar uma baleia no braço usando lâmina de barbear.
"Pedi a ele para sair disso. Que isso era coisa do diabo, de quem tem pacto com o demônio e está coletando as almas dos outros. Ele disse que tentava sair, mas que as pessoas do grupo adicionavam ele de volta, atormentavam meu filho, ele não sabia mais o que fazer", disse a mulher, ao Correio Braziliense.
A morte de uma adolescente de 16 anos na cidade de Vila Rica, no Mato Grosso, também estaria ligada ao jogo. Ela foi encontrada morta na mesma terça-feira (11), dentro de uma represa. Conforme noticiado pelo site da revista Veja, a Polícia Civil disse que o corpo da adolescente apresentava cortes nos braços e nas coxas. Ela também teria deixado duas cartas em que falava sobre regras e ações que deveriam ser cumpridas.
Na Paraíba, uma denúncia levou a Polícia Civil a investigar a possível participação de estudantes de uma escola da Zona Sul de João Pessoa no jogo, que leva crianças e adolescentes a se mutilarem e cumprirem desafios perigosos, com risco de morte, mediante supostas ameaças contra parentes próximos.
O caso se tornou público após o comandante do Centro Integrado de Operações Policiais em João Pessoa (Ciop), tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, postar nas redes sociais um alerta sobre o ‘desafio’. “Converse com seu filho menor ou adolescente e pergunte se ele está participando do jogo ‘Baleia Azul’ ou ‘Blue Whale’. Em João Pessoa, já há diligências para averiguar denúncia de que crianças de uma escola da Zona Sul já teriam se mutilado, como pacto decorrente do jogo, que configura ao final uma espécie de pacto suicida. A investigação ainda é inicial e segue sob sigilo”, disse o tenente-coronel.
Fonte: Portal Correio com Correio Braziliense
