26 de fev. de 2013

Segundo a ANP, Paraíba é o estado com a maior alta semanal do preço médio da gasolina.


São Paulo foi o Estado que registrou o maior aumento de preços do etanol ao consumidor na semana encerrada em 23 de fevereiro, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). O preço médio subiu 0,91%, para R$ 1,878 por litro, ante R$ 1,861 na semana anterior. O reajuste do biocombustível - explicado pelo período de entressafra da cana-de-açúcar - foi maior do que o verificado para a gasolina, que na mesma semana subiu 0,21% no mercado paulista, para R$ 2,771 por litro.

Desde que a Petrobras anunciou o reajuste de 6,6% no preço da gasolina nas refinarias, em 29 de janeiro, o valor médio do combustível fóssil ao consumidor de São Paulo subiu 0,32%, conforme o levantamento da ANP. Já os preços médios do etanol subiram 1,78% no mesmo período nos postos paulistas.

Os números divulgados ontem pela ANP mostram que o preço do etanol ao consumidor subiu em 14 dos 27 Estados brasileiros na semana encerrada em 23 de fevereiro. No caso da gasolina, esse número ocorreu em 13 Estados.

Em cinco deles, o preço médio do etanol nos postos ficou estável; em oito Estados, recuou. Entre eles está Mato Grosso do Sul, onde, na última semana, o biocombustível ao consumidor foi vendido, em média, a um preço 0,61% menor. Já os preços médios da gasolina recuaram em 14 Estados. Segundo a ANP, na Paraíba foi identificada a maior alta semanal do preço médio da gasolina, de 0,97%. Já no Amapá, chegou a diminuir 3,21%.

A pressão sobre as cotações do etanol se dá, em grande parte, pelo período ainda de entressafra da cana-de-açúcar no Centro-Sul do país, região que representa 90% da produção brasileira de etanol e açúcar. Como a demanda está aquecida, o produto vem se valorizando nas usinas da região. Somente no mês de fevereiro, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o etanol (hidratado) posto em Paulínia (SP) teve valorização de 6,6%.

Ontem, o mesmo indicador caiu pela primeira vez desde o dia 10 janeiro e foi cotado a R$ 1,314 mil o m3. No ano, no entanto, o indicador acumula alta de 10%.

Fonte: Valor Econômico