15 de jan. de 2013

Ricardo publica “Nota de Repúdio”, mas não explica gastos na Granja.


O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), divulgou nota na manhã de hoje (15), em repúdio a matéria publicada pela revista IstoÉ este fim de semana, mas o socialista sequer explicou os supostos gastos exagerados na residência oficial.

NOTA DE REPÚDIO

Na qualidade de governador da Paraíba, rechaço com veemência matéria publicada pela  revista IstoÉ em sua edição de 16 de janeiro.
O conteúdo fere minha honra e a de minha esposa, Pâmela Bório, e busca comprometer a seriedade com que conduzo meu mandato. Faz ilações mentirosas a partir de informações pinçadas e escolhidas para compor uma tese fantasiosa de desrespeito ao erário público e às normas da boa administração.

A revista ignora a principal informação prestada com transparência pelo meu gabinete. Conduzida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), auditoria nos gastos de custeio do governo com a residência oficial constatou economia de recursos públicos da ordem de 12,9% no exercício de 2011.

A verdade é que os gastos foram reduzidos. A Casa Civil respondeu a todos os questionamentos do tribunal, que ainda não concluiu o exame das contas. Os alegados gastos com o fornecimento de insumos alimentícios – citados na matéria – dizem respeito ao consumo de todo o ano de 2011. Na residência oficial são servidas diariamente 120 refeições, atendendo não apenas ao governador e seus familiares – como quer fazer crer IstoÉ –, mas também a todos os servidores lotados na Granja Santana. Não foram realizadas festas em 2011 e 2012, como levianamente sugere o mesmo texto.

A referida compra de suprimentos de cama, mesa e banho deu-se nos parâmetros estabelecidos pela lei, para atender os moradores e as demais rotinas da residência oficial. Na Granja funciona o anexo administrativo e toda a segurança obrigatória por protocolo. O governo da Paraíba recorre à dispensa de licitação e/ou inexigibilidade em situações especiais, se necessário, e sempre de acordo com o que estabelece a legislação em vigor. As compras são feitas pela casa Civil do governo, atendendo às prerrogativas e aos preceitos legais.

É, portanto, absolutamente inverídica a informação  de que a primeira-dama adquiriu itens para a residência oficial em nome do governo  do Estado. Não é sua atribuição. Cabe frisar que ela não dispõe de cartão corporativo nem recebe recursos da administração. Essa informação também foi dada à IstoÉ que, no entanto, a ignorou. Reconhecida profissional de comunicação local, Pâmela Bório vive com salário oriundo de seu trabalho.

A população da Paraíba acompanha o debate e as mudanças que este governo vem operando na gestão administrativa e na cultura política. A manipulação da informação feita pela IstoÉ reflete a prática e defende interesses dos que estão incomodados com a quebra de privilégios.

A revista difama e calunia tentando confundir a opinião pública, criando falsos aspectos de minha vida privada, associando-os com o exercício do governo do Estado, o que dá a impressão da prática de abusos e luxos no cotidiano oficial. Reafirmo o meu compromisso com a transparência e o cuidado com o uso dos recursos públicos. Não poderia ser diferente. Essas são marcas de minha trajetória política e do respeito aos cidadãos paraibanos que me elegeram.

Fonte: ClickPB