A Operação Lava Jato encontrou 44 contratos de consultorias milionários com grandes empresas dos mais variados setores do país firmados com a Projeto, empresa do ex-ministro Antonio Palocci.
Chamou a atenção dos investigadores, porém, o fato de a empresa ter registrado uma folha de pagamento com apenas oito funcionários, em 2013, que foi reduzida para cinco neste ano.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Palocci atuava como intermediador dos interesses da Odebrecht nos governos do PT e teria recebido R$ 128 milhões do “departamento de propinas” da empreiteira.
A Projeto mantinha em seu quadro de funcionários um administrador, com salário de R$ 8,3 mil; uma assistente administrativa (R$ 7,1 mil); uma funcionária autônoma (R$ 3 mil); e dois motoristas (R$ 4,6 mil e R$ 3,2 mil).
Constam ainda como sócios o ex-ministro e seu sobrinho André Palocci, ambos com salários de R$ 3 mil.
O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, reagiu com indignação às suspeitas lançadas pela PF sobre as atividades do ex-ministro e de sua empresa.
“É preciso deixar claro de uma vez por todas que esse tipo de prestação de serviços tem caráter pessoal, pelo nome, prestígio e pela capacidade profissional”, afirmou Batochio.
Fonte: Paraíba Online com Bandnews