17 de abr. de 2016

Número de mortos após terremoto no Equador passa de 230.

Subiu para 233 o número de mortos após terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter registrado na costa do Equador, em uma região próxima à cidade de Muisne, no noroeste do país, neste sábado (16). A informação é do presidente do Equador, Rafael Correa, em sua conta no Twitter.

O terremoto, o mais forte ocorrido no país desde 1979, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).


A presidência do Equador informou  ainda que o governo disponibilizou 3 mil cestas básicas, 7,6 mil colchões e cobertores, 10 mil garrafas de água às famílias afetadas.

Segundo o vice-presidente, Jorge Glas, há 241 médicos e paramédicos membros da Cruz Vermelha trabalhando no atendimento às vítimas. "Estamos organizando os esforços de resgate em lugares diferentes por causa da emergência. É importante manter a calma neste momento. Força, nos levantaremos desta", disse Glass, em entrevista coletiva de imprensa concedida por volta das 8h do horário de Brasília e 6h do horário local.

Glas também afirmou que 4.600 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência.

O governo equatoriano decretou estado de emergência "para manter a ordem" nas províncias de Esmeraldas, Lor Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.

O Centro de Alerta de Tsunamis Pacífico afirma que grande parte da possibilidade de tsunamis em um raio de 300 quilômetros do epicentro já passou.

A Reuters afirma que partes da capital Quito, a 173 quilômetros da região atingida, ficaram sem energia elétrica por alguns momentos.

O presidente do Equador, Rafael Correa, publicou em sua conta no Twitter que as autoridades estão avaliando os danos. Ele está em visita a Roma, na Itália, mas retorna neste domingo (17) ao país.

Correa avisa que não há evidências de tsunamis, mas recomenda manter distância de áreas costeiras.

De acordo com o jornal equatoriano "El universo", o tremor foi sentido por cerca de 50 segundos.

Finte: g1 Globo