16 de nov. de 2015

Estado Islâmico ameaça EUA e outros países de ataques terroristas.

O grupo terrorista Estado Islâmico divulgou um novo vídeo nesta segunda-feira (16) no qual diz que os países que participam dos bombardeios aéreos na Síria terão o mesmo destino que a França, alvo de ataques que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos na última sexta-feira (13). 

As informações são da agência Reuters.


O grupo também ameaçou realizar um ataque em Washington, a capital dos Estados Unidos.

“Nós dizemos aos Estados que participam da campanha cruzada que, por Deus, vocês terão um dia se Deus Quiser, como o da França, e por Deus, como nós atingimos a França no centro de sua morada em Paris, nós juramos que vamos atacar a América em seu centro em Washington”, diz um homem na gravação.

Não foi possível verificar a autenticidade do vídeo imediatamente.

Mais cedo nesta segunda, o primeiro-ministro francês Manuel Valls afirmou que novos atentados são planejados contra a França e outros países europeus.

"Sabemos que existem operações que estavam sendo preparadas e estão sendo preparadas contra a França e outros países europeus", disse o primeiro-ministro em entrevista à rádio "RTL".

A França deve estar preparada para novos atentados porque pode ser atacada novamente "nos próximos dias, nas próximas semanas", completou Valls.

“Eu não digo isso para fazer medo, mas para que cada um esteja consciente. Os franceses retomam o trabalho após esses dias terríveis, as crianças voltam para a escola. A vida deve ser retomada evidentemente, mas nós vivemos e nós vamos viver muito tempo com esta ameaça terrorista. E, sem dúvida, é preciso se preparar para as réplicas [dos ataques]”, declarou Valls.

O premiê também afirmou que a Conferência de Paris sobre o clima (COP21) ficará concentrada na negociação, enquanto os shows e atividades festivas serão "sem dúvida cancelados", após os atentados de Paris.

"Paris será a capital do mundo durante a COP21", afirmou Valls à rádio "RTL", em referência ao evento previsto para acontecer entre o dias 30 de novembro e 11 de dezembro. "Nenhum chefe de Estado, nenhum chefe de governo apresentou um pedido de adiamento", completou.

Fonte: G1 Globo