A Pedra do Ingá entra para o RankBrasil em 2013 como o Primeiro monumento arqueológico tombado como patrimônio nacional. O sítio arqueológico está numa área privada que foi doada ao Governo Federal e posteriormente tombada em 30 de novembro de 1944 pelo extinto Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN).
Localizada no oeste da Paraíba, a 46 km de Campina Grande e a 109 km de João Pessoa, a Pedra do Ingá é uma formação rochosa, cujo bloco principal tem 24 metros de comprimento e 3,8 metros de altura, repleta de inscrições de origem desconhecida.
Esculpidas em baixo relevo, as gravuras formam um grande painel com dezenas de desenhos que sugerem a representação de constelações, pássaros, o movimento das águas, pessoas, animais e até foguetes.
Mistério
A Pedra do Ingá é considerada por muitos um grande mistério. As inscrições na formação rochosa, sua origem e o seu significado aguçam o imaginário de pesquisadores e curiosos há muito tempo e despertam o interesse de arqueólogos, historiadores e ufólogos. Segundo estudiosos, elas teriam sido esculpidas na rocha pelo uso de instrumentos de pedra e retratariam o cotidiano e acontecimentos marcantes dos homens pré-históricos que viviam na região.
No entanto, os símbolos foram esculpidos com uma técnica bastante apurada. Os sulcos na pedra são profundos, cheios de curvas e formatos cônicos, polidos com perfeição. Além disso, trazem semelhança com inscrições de antigas civilizações encontradas em outras partes do mundo, como os fenícios, por exemplo, que viviam na antiga Canaã, região onde se encontra atualmente o Líbano, a Síria e o norte de Israel.
Outro elemento que alimenta o mistério é o fato da Pedra do Ingá estar localizada à margem do riacho Bacamarte, em uma área que é inundada com as cheias de tempos em tempos, o que torna praticamente impossível a sua datação. Mas de acordo com estudiosos, as inscrições devem ter sido desenhadas por uma cultura extinta entre dois mil e cinco mil anos atrás.
Fonte: Secretaria de Patrimônio da União, UOL, Galileu e Wikipédia
Redação: Vanderson Almeida
Revisão: Fátima Pires