“Uma aluna minha recebeu o convite [para o grupo], mas por ser mais madura, viu que não era uma coisa boa e saiu rapidamente. Ela me contou isso na terça-feira (11). As denúncias já haviam chegado desde o domingo (9), porém com informações difusas, mas foi confirmado e nosso setor de inteligência está apurando. Caso se confirmem as práticas, o caso vai ser encaminhado para a Polícia Civil ou para o Conselho Tutelar”, explicou o coronel, que é professor de Direito em uma faculdade particular de João Pessoa.

Na terça-feira, o coronel publicou em seu perfil no Facebook um alerta para pais de crianças e adolescentes de João Pessoa. Na mensagem, Arnaldo Sobrinho explica que as pessoas estariam sendo coagidas a participar do jogo por meio das redes sociais. “Há um engano porque [alguns pais] acham que é um aplicativo, um jogo, mas não é. O desafio é repassado por meio de mensagens em grupos”, explica.
Conforme o policial militar, instigar uma pessoa ao suicídio é crime, passível de pena de dois a seis anos de prisão. “Se o comportamento da outra pessoa incentiva o suicídio, é crime previsto no Código Penal”.
Segundo a lei, a prisão acontece caso o suicídio seja consumado e a pessoa também pode receber a pena de reclusão se a tentativa resulta em lesão corporal grave. A pena pode ser duplicada se o crime for praticado por motivo egoístico ou se a vítima tem menos de 18 anos.
Fonte: G1 Paraíba