2 de fev. de 2017

MAÇONARIA: Critica demora da Justiça em resolver caso de agente atropelado em JP

Uma nota divulgada pelos membros maçons da Grande Oriente Paraíba (GOPB), repudiou a demora da Justiça em decidir sobre a prisão de Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, suspeito de atropelar o agente Diogo Nascimento, durante a realização de uma blitz da Lei Seca no dia 21 deste mês, no bairro do Bessa, Zona Leste de João Pessoa.

Na nota, o GOPB relembra o caso, crítica a concessão do habeas corpus ao suspeito e diz que “a Maçonaria condena todas as formas de privilégio e regalias, proclamando que os homens são livres e iguais em direitos”.

Em outro trecho da nota, o GOPB afirmou que “se une ao descontentamento público desejando que a justiça seja feita e que o julgamento do criminoso (sic) não fique sendo postergado por manobras jurídicas”.

A assessoria do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e com o juiz Antônio Maroja, para saber uma posição sobre a situação, mas não há informações ou os procurados não são encontrados. Um novo pedido de prisão formulado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), contra o suspeito Rodolpho Carlos, aguarda julgamento.

Veja abaixo a nota na íntegra.


O caso

Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido a ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Trauma, mas morreu no dia seguinte.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do domingo (22), antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) formularam novo pedido de prisão de Rodolpho, que deverá ser analisado pela Justiça até esta quarta-feira (1º).

A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.

Fonte: Portal Correio