Completando vinte dias no último domingo (25), a greve dos bancários pode ser encerrada nesta segunda-feira (26), com retorno ao trabalho na terça-feira (27) na Paraíba. A previsão é do presidente do Sindicato dos Bancários no estado, Marcos Henriques.
Segundo ele, uma nova assembleia está marcada para as 19h de segunda para avaliar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo Marcos, o comando nacional de greve orienta o fim da paralisação.
Segundo Marcos Henriques, a nova proposta é de reajuste salarial de 10% mais aumento de 14% no valor do vale alimentação e o comando nacional de greve orienta o fim da paralisação. Os índices foram apresentados pela classe patronal neste fim de semana ao comando de greve nacional. A categoria está em greve desde o dia 6. Segundo o sindicato, o movimento registra uma adesão de 91,49% na Paraíba. Segundo informações do Sindicato dos Bancários da Paraíba, até esta quinta-feira (22), 144 agências da jurisdição do sindicato estão fechadas.
Pauta
O movimento grevista nacional dos bancários reinvindica um reajuste salarial de 16%, que repõe a inflação e ainda tem um ganho rea de 5,7%.
Eles ainda pedem Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82, piso salarial de R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho), Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação (pagamento para graduação e pós-graduação) e vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 788 ao mês para cada.
Em relação às condições de trabalho, eles exigem o fim das metas abusivas e do assédio moral e fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
No quesito segurança, os bancários reivindicam permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas e abertura e fechamento remoto das agências, com fim da guarda das chaves por funcionários.
Eles ainda querem o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.
Fonte: G1 Paraíba