6 de mai. de 2015

UFPB promete "dar mais atenção à segurança" após suspeita de aluno espionar alunas nuas.


A direção do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em Areia, a 130 km de João Pessoa, divulgou na última segunda-feira (4) uma nota oficial com um posicionamento acerca das denúncias de que um estudante do campus estaria espionando alunas nuas enquanto elas se trocavam ou tomavam banho nas dependências da instituição.


No documento, o diretor e professor Djail Santos disse que reconhece a necessidade de dar mais atenção à segurança do campus e que está tomando providências.
Além disso, ele se solidarizou com as alunas que fizeram as queixas.

“A direção do CCA lamenta profundamente a ocorrência desta natureza no Campus II, entende que é preciso dar mais atenção às questões de segurança, tanto externa, quanto interna (presente caso), e envidará esforços para que as solicitações de aumento de quantitativo de postos de vigilância sejam atendidas o quanto antes, de forma a possibilitar o início do funcionamento da nova guarita já construída, bem como a presença mais efetiva da ronda motorizada nas imediações da Vila Acadêmica e a adoção de sistema de vigilância eletrônica”.

O caso é apurado por meio de uma Comissão Permanente de Sindicância do CCA que vai ouvir todos os envolvidos, esclarecer as denúncias, bem como definir se haverá alguma punição para o aluno denunciado.

Ainda na nota, a direção do CCA disse que “se solidariza com as alunas envolvidas e suas famílias e manifesta confiança nos trabalhos da Comissão Permanente de Sindicância que, no âmbito institucional, apurará as denúncias relacionadas ao ocorrido, garantindo que o devido processo legal seja observado, visando à apuração de todos os fatos, bem como a aplicação das sanções previstas nas normas da UFPB”.

Nas redes sociais, estudantes comentaram o caso. "Que essa pessoa possa ser devidamente responsabilizado e punido. As alunas do Campus não são obrigadas a mostrarem suas vergonhas, nem mesmo a aceitarem essa violação de privacidade intima. Que justiça seja feita!” disse uma estudante.

Fonte: Portal Correio