Com Marcelo Vilar no comando e mais uma vez tendo o Estádio Amigão como palco, o Botafogo-PB levantou a taça do Campeonato Paraibano neste domingo (29), em Campina Grande.
O bicampeonato veio após o empate em 0 a 0 com o Campinense, que precisava tirar uma diferença de três gols da partida da última quarta-feira.
Foi com pouco público que o Belo conquistou 27ª taça, pondo fim a um torneio repleto de confusões.
E a decisão só começou após muita discussão sobre a presença da torcida botafoguense no estádio.
Antes do jogo, a Polícia Militar pediu a retirada dos adeptos do time da capital, mas depois de muita discussão com os presidentes dos clubes, e até o árbitro da partida, Renan Roberto, foi permitida a permanência, mas sem isolamento feito pela PM.
Qualquer confusão que ocorresse seria responsabilidade dos próprios torcedores.
A primeira boa chegada do jogo veio do time da casa. Aos 10 minutos, Valdo lançou para Rodrigo Dantas, que da direita da área, chutou cruzado e a bola foi parar nas redes, mas pelo lado de fora. Já aos 15 minutos, Thiago Araújo cobrou escanteio pela direita e Moacri apareceu livre, no meio da área do Botafogo-PB, e cabeceou bem, mas a bola passou tirando tinta da trave direita de Genivaldo.
O Campinense, que precisava reverter a vantagem, dominava as ações do jogo. Em mais uma bola parada, Moacri chegou com perigo mais uma vez, cabeceando após cruzamento de escanteio, aos 24 minutos, mas a bola passou por cima da meta botafoguense.
Depois disso, o Botafogo-PB passou a equilibrar a partida. Não chegava ao ataque, mas evitava as jogadas laterais do Campinense, que era a única nota que o time de Freitas tocava na partida, que era a busca por cruzamentos para a área.
A última jogada ofensiva da primeira etapa veio aos 45 do segundo tempo, quando no rebote de um escanteio, Rodrigo Dantas chutou da entrada da área, mas Genivaldo fez a defesa com muita traquilidade.
Segundo tempo
A segunda etapa começou como foi o primeiro tempo quase todo. O Campinense tentando atacar, mas sempre com jogadas pelas laterais ou bolas paradas, buscando colocar a bola na área do Botafogo-PB, para ver no que dava. E dificilmente deu em alguma coisa.
O primeiro lance perigoso do segundo tempo foi do Belo. Frontini recebeu a bola de Lenílson na entrada da área, aos 13 minutos, ajeitou e chutou. Ela bateu na trave direita de Rodrigão, cruzou toda a frente do gol, mas ninguém apareceu para empurrar para as redes. Aos 18, nova oportunidade para o Botafogo-PB. Thiaguinho avançou pela direita e cruzou para o meio. A bola passou por toda a pequena área e chegou em Lenílson, que na segunda trave, sem goleiro, chutou a bola que explodiu no travessaão e foi para fora, desperdiçando uma oportunidade incrível.
O Campinense tentou responder aos 25 minutos. Renan Roberto marcou falta de Alex Cazumba em Valdo no lado esquerdo da área botafoguense. Na cobrança, Badé chutou direto em gol, mas a bola passou por cima da trave.
A partida ficou morna por mais de dez minutos Aos 39, Pio cobrou uma falta do meio da rua. Rodrigão, que não pediu barreira, quase se complica com a curva da bola, e teve que espalmar para escanteio.
Sem mais emoções, o jogo acabou 0 a 0, e o Botafogo-PB se sagra bicampeão estadual.
O Botafogo-PB conquista o seu vigésimo sétimo título paraibano, em números da FPF. O Belo volta a campo no dia 20 de julho, contrao ASA, em Arapiraca-AL, pela Série C. Já o Campinense agora volta as atenções para a Série D do Brasileiro, onde fará sua estreia no dia 27 de julho. O clube rubro-negro deve passar por uma reformulação.
Ficha técnica
Campinense 0 x 0 Botafogo-PB
Data: 29/06/2014 - 17h Local: Estádio Amigão / Campina Grande Competição: Campeonato Paraibano 2014 - final (jogo de volta)
Arbitragem: Renan Roberto (CBF/João Pessoa) Assistentes: Kildenn Tadeu (CBF/Patos) e Oberto Santos (CBF/Santa Rita)
Campinense: Rodrigão, Tiago Araújo, Ittalo, Moacri e Badé; Basílio, Marielson (Thiago Ferreira), Willian (Dudu Medeiros) e Valdo; Rodrigo Dantas (Leonardo Cipriano) e Wanderley. Técnico: Freitas Nascimento.
Botafogo-PB: Genivaldo, Ferreira, Magno, André Lima e Alex Cazumba; Zaquel, Hércules, Doda e Lenilson (Izaías); Rafael Aidar (Thiaguinho) e Frontine. Técnico: Marcelo Vilar.
Fonte: PBagora