O deputado Márcio Roberto (PMDB) falou sobre a política em sua cidade natal, São Bento, e sobre as campanhas eleitorais e os exageros cometidos para vencer as eleições.
Ele comentou a respeito da minirreforma eleitoral que estará em vigor no próximo ano e disse que é importante, mas que ficará difícil para a justiça eleitoral fiscalizar se os candidatos estão mesmo cumprindo as normas estabelecidas.
Márcio Roberto sugeriu ainda que os parlamentares incluíssem, na lista de mudanças, o fim da eleição por legenda e defendeu que as eleições seriam mais justas se os políticos não recebessem salário.Ele comentou a respeito da minirreforma eleitoral que estará em vigor no próximo ano e disse que é importante, mas que ficará difícil para a justiça eleitoral fiscalizar se os candidatos estão mesmo cumprindo as normas estabelecidas.
DESMANDOS EM SÃO BENTO: Marcio Roberto (PMDB) denunciou na última quarta-feira (04), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, o que ele considera a instalação do caos administrativo na atual gestão do prefeito de São Bento, Gemilton de Souza, que é seu adversário político.Segundo Márcio, os servidores do Samu estão sem receber salários há três meses. O deputado denunciou também casos de servidores que recebem salários, através de contracheques, mas que dividem os vencimentos com outros servidores, que no entanto, não pertencem ao quadro de funcionários.
Segundo ele, isso funciona como parte de compromissos da campanha passada, num esquema indireto de compra votos, denúncias investigadas pela Polícia Federal e Ministério Público, através de processos judiciais.Marcio Roberto revelou que a Secretário-adjunto da Educação, Franci, foi demitida do cargo sob a suspeita de está desviando recursos destinados ao pagamento de pessoas ligadas ao prefeito.Foi readmitida em seguida, porque a mesma ameaçou revelar publicamente todo o esquema.
Márcio Roberto denunciou ainda atraso no pagamento a fornecedores da prefeitura e problemas na coleta de lixo na cidade de São Bento.
Por conta dessas e outras denúncias, o ex-prefeito Galega de Souza responde a vários processos na Polícia Federal e Ministério Público Eleitoral.
Já o atual prefeito Gemilton de Sousa, sobrinho do ex-prefeito Galego, responde a um pedido de cassação de mandato, no Tribunal Regional Eleitoral, que deve ser votado na sessão desta quinta-feira (05) amanhã, por uso e abuso de poder econômico.
Fonte da Entrevista: PB Agora