Os professores e servidores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram paralisar as atividades. Eles estão reivindicando reajuste salarial de 17 por cento.
No caso dos servidores, a paralisação é por tempo indeterminado e foi decidida em assembléia da categoria realizada na manhã de hoje (20). Já os professores param por três dias (quinta-feira, 21; sexta, 22;
e na segunda, 25) e só retornam na terça-feira (26), quando realizam nova assembléia para decidir se continuam parados desta vez por tempo indeterminado ou se retornam às aulas.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da PB - secção UEPB, Severino Ramos, disse que os servidores da instituição não tiveram a data base, que é em janeiro, respeitada. Ele reclamou que nem mesmo a reposição do índice da inflação, que foi de 5,83 foi repassado aos contracheques.
"Nós não tivemos nehnum tipo de reajuste, nem mesmo reposição inflacionária e a Reitoria alega que o governo não fez o repasse por isso não tem como dar qualquer aumento.
Severino disse, ainda, que em audiência realizada na Reitoria, a categoria teria diminuído de 17,5% para 10% o índice de reajuste reivindicado, mas mesmo assim não houve acordo.
O presidente do Sintespb - UEPB acredita que a greve deve atingir 90% da categoria. Ele informou, ainda, que a instituição possui cerca de 750 técnicos e acrescentou que os serviços essenciais devem permanecer funcionando.
Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram parar também nesta terça-feira (19), em assembleia geral paralisar as atividades durante três dias - de quinta-feira (21) até segunda-feira (25) – em defesa do reajuste salarial de 17,7%.
Segundo o sindicato da categoria, o reitor Antônio Guedes Junior informou que só haverá aumento se houver repasse de mais recursos pelo governo do Estado.
Na próxima terça-feira (26), a categoria decidirá se aprovará indicativo de greve. Os professores querem além do reajuste, a regulamentação imediata do aumento salarial concedido aos ativos, de acordo com resolução do Conselho Universitário ( Consuni), para assegurar paridade aos aposentados. Segundo a Aduepb, o encaminhamento deve ser feito pela UEPB ao Governo do Estado e Assembleia Legislativa.
Eles também vão a provar a Criação da Comissão em Defesa da UEPB e emitir uma nota contra a precarização do trabalho e o aumento de encargos aos professores.
Fonte: Ascom da UEPB com Portal Correio