O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem terça-feira (12) - madrugada de quarta, 13, no Brasil - que 34 mil soldados americanos deixarão o Afeganistão dentro de um ano e que a guerra no país invadido terminará até o final de 2014.
Obama falou ao Congresso americano por cerca de uma hora no tradicional discurso do Estado da União, em que o presidente, no início do ano, elenca as prioridades do governo.
O democrata informou que, paralelamente à retirada das tropas, os Estados Unidos estão treinando e equipando forças afegãs para continuar combatendo a atuação da rede terrorista da Al-Qaeda no país.
'A organização que nos atacou em 11 de setembro é uma sombra do que era', disse, em alusão ao resultado dos combates na última década no país.
O número de soldados americanos no Afeganistão chegou a ser de 100 mil. Atualmente, cerca de 66 mil militares seguem no país.
Ainda dentro da questão militar, ele anunciou 'tratamento igual para todos os membros das forças armadas, sejam heterossexuais ou homossexuais'.
Obama também falou da questão nuclear, numa referência ao teste nuclear feito pelo governo da Coreia do Norte na terça-feira. Ele prometeu tomar 'medidas firmes' junto aos aliados dos EUA contra o que chamou de 'provocações' do regime norte-coreano, que violou resoluções da ONU ao testar um artefato nuclear de pequeno porte.
'Provocações como a que vimos ontem à noite apenas os isolarão ainda mais, já que, juntamente com nossos aliados, fortaleceremos nossa própria defesa contra mísseis e iremos liderar o mundo na adoção de medidas firmes em resposta a essas ameaças', afirmou.
'O regime da Correia do Norte deve saber que somente alcançará a segurança e prosperidade mediante o cumprimento de suas obrigações internacionais'.
Fonte: G1