17 de jan. de 2013

Milagreiro Valdemiro, depois de curar AIDS E CÂNCER, procurou médico para curar seu joelho.


O milagreiro Valdemiro Santiago (foto), 48, chefe da Igreja Mundial, se submeteu no dia 21 de novembro a uma cirurgia no Hospital Albert Einstein em São Paulo para resolver um problema no joelho.

A informação é da Globo de hoje, mas um dia depois da operação um leitor anônimo postou que na rua Carneiro Leão, onde fica a sede da Mundial, em São Paulo, já corria a notícia da intervenção no joelho de Valdemiro.

“Você [Valdemiro] cura portadores do vírus da Aids, mas não consegue curar o seu próprio joelho”, escreveu o leitor.

Para não ser acusado do crime de charlatanismo, Valdemiro afirma constantemente que quem cura não é ele, mas Deus. O “ungido”, conforme dizem seus fiéis, além de viabilizar a cura de Aids, faz paralítico andar, cego enxergar, pessoa com câncer terminal ficar boa, defunto levantar, etc. Em dois ou três programas na TV, Valdemiro faz mais milagres do que Jesus em toda a Bíblia.

Recentemente, em um dos seus programas, provavelmente antes da operação de seu joelho, Valdemiro disse que o “médico é importante, mas quem dá a última palavra é Deus”.

Em seu caso, contudo, quem deu a última palavra foi um dos dois melhores hospitais do Brasil (ou outro é o Sírio Libanês), com excelentes equipes médicas e equipamentos de tecnologia avançada. É também um dos hospitais mais caros.

A Mundial, com 4.500 templos, é a igreja pentecostal que mais tem crescido no Brasil graças aos “milagres” de Valdemiro. O Globo, na reportagem de hoje, diz que a construção de um templo para 150 mil fiéis pela Mundial mostra que a denominação ameaça a hegemonia da Igreja Universal, que possui cerca de 5.000 templos.

O jornal informou que Valdemiro mora em um condomínio de luxo em Alphaville, na região da Grande São Paulo e perto da rodovia Castelo Branco. Ali, os congestionamentos de trânsito se agravaram neste ano, mas isso não é problema para Valdemiro. Ele tem um helicóptero. Para viagens longas, usa um avião.

Fonte: Mari Fuxico