Senhores,
Fico a pensar, muitas vezes, o quanto alguns dirigentes públicos, mais precisamente aqueles que não pertencem aos quadros das empresas que administram, são incoerentes com os cargos que assumem. Digo isso, não pelo fato de querer ser mais capacitado nem tampouco querer me meter nessas administrações. Na verdade, sente-se isso, nas atitudes deles e no descompromisso que ostentam, quando se utilizam de mecanismos inerentes aos seus ofícios, para perseguir ou inibir a capacidade de outrem.
Na Cagepa, empresa que trabalho há mais de 34 anos, não é diferente, essa evidência pode ser vista quando tomo com base o meu próprio exemplo, pois, nem o meu conhecimento nem minha experiência servem como referencia para ser aproveitado pela empresa. Já estou há mais de três meses sem desenvolver nenhum trabalho sistemático que possa contribuir para o crescimento dela, sendo-me limitado apenas, quase que diariamente, embalar pacotes com contas de água ou outros papeis semelhares, para serem enviados para as locais.
Quando o Governador, na sua oratória, discursava que ia “colocar só os Técnicos onde fosse precisar deles”, ficamos na expectativa de que “agora a coisa vai”, mas infelizmente, não foi o que vimos aqui na CAGEPA. O que temos visto na verdade, são prepotências e arrogâncias por parte de seus auxiliares.
É uma pena ter que ver a incapacidade, a incoerência, o despropósito vigorarem juntos, sem que se possa fazer nada, a não ser lamentar.
Fica meu alerta para os dirigentes maiores, pois, sei que existem pessoas de grande capacidade intelectual e técnica que comandam nossa empresa, que saberão na hora certa, tomar às devidas providencias, para que predomine a sensatez e não a ingerência política.
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