Fui informado de ameaça de ação judicial movida por certa figura, incomodada por matérias veiculadas no jornal Tribuna do Vale e no programa “Alô comunidade”. Deixo claro que não tenho medo de processo. Já respondi a várias ações judiciais, enfrentei a censura dos militares por supostos crimes de opinião, e continuo com o mesmo discurso: se determinado fato tem interesse jornalístico, deve ser publicado, mesmo que desagrade a esse ou aquele grupo, seja militância gay sem senso de humor, fundamentalistas cristãos, políticos safados, falsos moralistas ou feministas histéricas. A liberdade de expressão não pode ser violada por interesses de grupelhos.
A boca do fuxiqueiro que é todo jornalista não enclausura informações porque “não sou baú pra guardar segredo”, conforme ditado muito usado por Ameba, um sujeito que exerce sua ardilosa ciência de espalhar boatos no bar de Zé e arredores. O jornalista é apenas isso: um fuxiqueiro metido a figura respeitável que agora só quer ser cientista com diploma. Como informante de primeira mão, tenho minha comadre Madame Preciosa, senhora esotérica que combate o fogo latejante situado entre as coxas com o lume da língua viperina.
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