6 de ago. de 2011

UMA REFLEXÃO PARA TODOS DO BLOG

VENCER...


Alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros raso.
Ao final, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto, caiu rolando, e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então viram o que aconteceu com o colega e voltaram. 

TODOS ELES. 

Uma das meninas, portadora de Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e lhe disse: “pronto, agora vai sarar”. E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro se levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam lá, naquele dia, continuaram repetindo essa historia ate hoje. E, por quê? Porque, lá no fundo, nos sabemos que o que importa mesmo não é ganhar sozinho. O que importa nessa vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique mudar o passo e mudar o curso.
Nesses dias de pressas e atropelos, quando cada um quer chegar em primeiro lugar na corrida para o sucesso, vale a pena fazer uma pausa para pensar onde queremos chegar. Refletir sobre a recompensa que nos aguarda ao final da escalada.
Pensar se valerá a pena receber um prémio pelo esforço individual, se para chegar lá passamos por cima daqueles que estavam no chão ou daqueles que nos mesmos derrubamos.
O desejo de vencer é nobre, desde que o acompanhe o sentimento de fraternidade, de solidariedade e principalmente o amor. Como dia o cancioneiro popular: “è impossível ser feliz sozinho...” se formos o vencedor, para que a nossa vitória tenha graça, é preciso que a compartilhemos, no mínimo, com uma pessoa. Senão, a vitória não tem sentido. 

NÃO TEM SABOR. 

Por tudo isso, façamos das nossas lutas diárias “olimpíadas especiais” tanto quanto aquela de Seattle. Se por ventura percebermos que alguém caiu. Detenhamos o passo e, se for preciso, voltemos para estender a mão e ajuda-lo a levantar-se. Afinal de contas, não sabemos se logo mais não seremos nos que estaremos no chão esperando que alguém ouça os nossos soluços de dor e pare para nos ajudar a levantar e ritmar o passo. 

PENSE NISSO 

Quando alguém caminha só, pode ser detido por qualquer obstáculo no caminho, por menor que ele seja. Mas se nos acompanham outros companheiros de caminhada, seremos fortes o bastante para remover ou superar grandes desafios. 

SEJAMOS VENCEDORES...