20 de jun. de 2011

Novo boletim da dengue mostra redução da incidência de casos no Estado

O novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (20) apresenta redução da incidência de casos de dengue no Estado. Segundo a publicação, que corresponde ao período de 5 a 11 de junho, foram notificados até agora 8.529 casos de dengue, sendo 3.622 casos de dengue clássica, 66 casos de dengue com complicações, 57 notificações de febre hemorrágica, um óbito, 1.251 casos descartados e 3.532 aguardam término das investigações.
     Segundo a gerente de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz, o Coeficiente de Incidência da Dengue por cem mil habitantes está em declínio na Paraíba, desde a semana epidemiológica que corresponde ao período de 15 a 21 de maio. Ela destaca que, apenas na IV macrorregião de Saúde, localizada no Sertão do Estado, as cidades de Catolé do Rocha, Sousa e Cajazeiras apresentam dados variáveis, com alta e baixa incidência de casos, de uma semana para outra. “Os resultado de alta e baixa incidência pode sugerir subnotificação de casos nas semanas de queda, assim, recomendamos a intensificação das vigilâncias entomológica e epidemiológica nesta região”, frisou.
Nas demais regiões, Júlia Vaz avalia que apesar de alguns picos de incidência elevada no começo do ano, a situação foi controlada. “Patos é um exemplo desta diminuição. O município teve aspecto de grande epidemia, mas realizou um bom trabalho com ações em parceria com a Gerência Regional de Saúde e hoje está com a situação totalmente sob controle”, destacou Júlia.
A gerente acrescenta que mesmo nas regiões onde há baixa incidência da dengue, as ações de controle vetorial devem continuar de forma intensiva, pois o período é propicio a proliferação do vetor. A estratégia da Saúde da Família deve continuar intensificando as ações de mobilização da população com ênfase para a vigilância dos domicílios. “De forma geral, a situação do Estado é boa, continuamos com redução da incidência e uma letalidade considerada baixa, 0,8 %”, afirmou.